As últimas deste verão...
Voltámos mais morenas, cheias de palavras novas e birrentas :)
Estivemos nos Algarves e até apanhámos bom tempo.
A Leonor aproveitou para juntar mais umas letras e brincar na areia.
A pá é a "quelhér" (colher) e não vale a pena tentarmos dissuadi-la disso.
Aproveito para falar de um assunto de segurança: a cadeirinha do carro.
A Leonor ainda anda virada ao contrário. Dado que são as indicações do site da APSI e os estudos feitos demonstram que as crianças devem andar viradas para trás até aos 4 anos.
Para mim a segurança é daqueles temas aos quais dou MUITA importância.
A minha irmã virou a cadeira do meu sobrinho para a frente aos 15 meses porque dizia que ele enjoava porque andava voltado para trás. Ele vomitava muito no carro antes de ficar com as infecções urinárias. Não me perguntem porquê, mas acontecia... acontece que ele continuou a vomitar, mas a minha irmã achou que era muito menos (eu continuo a achar que foi psicológico, que ela apenas se convenceu que assim foi para justificar o acto).
Mas voltando ao que interessa...
Imaginando que vamos no carro A a 60 km/h e vem uma "besta" (carro B) e nos bate por trás a 100 km/h. A velocidade do impacto é de 40 km/h (velocidade do carro B menos a velocidade do carro A).
A criança está voltada para trás e a cabeça vai para a frente e depois volta para trás.
Agora vamos no carro A a 60 km/h e vem uma besta no carro B a 100 km/h a ultrapassar selvaticamente numa zona sem visibilidade... o embate é frontal... a velocidade do impacto é de 160 km/h ! (velocidade do carro A mais a velocidade do carro B).
A criança está voltada para trás... o impacto empurra a cabeça para trás e esta está apoiada na cadeirinha.
A criança vai voltada para a frente. No primeiro caso a cabeça está protegida a 40 km/h e no segundo caso a cabeça vai para a frente a 160 km... e depois vem para trás... já lesionada.
A cabeça em proporção, relativamente ao tamanho do corpo, é muito maior que a de um adulto.
O que eu acho impressionante é principalmente a resistências dos adultos a uma coisa tão óbviamente protectora das crianças...
Ela refila mais porque não nos vê... e então? Se ela gostar vou deixá-la andar no meio da estrada? É claro que não! Então porque devo eu tentar a sorte?
Estivemos nos Algarves e até apanhámos bom tempo.
A Leonor aproveitou para juntar mais umas letras e brincar na areia.
A pá é a "quelhér" (colher) e não vale a pena tentarmos dissuadi-la disso.
Aproveito para falar de um assunto de segurança: a cadeirinha do carro.
A Leonor ainda anda virada ao contrário. Dado que são as indicações do site da APSI e os estudos feitos demonstram que as crianças devem andar viradas para trás até aos 4 anos.
Para mim a segurança é daqueles temas aos quais dou MUITA importância.
A minha irmã virou a cadeira do meu sobrinho para a frente aos 15 meses porque dizia que ele enjoava porque andava voltado para trás. Ele vomitava muito no carro antes de ficar com as infecções urinárias. Não me perguntem porquê, mas acontecia... acontece que ele continuou a vomitar, mas a minha irmã achou que era muito menos (eu continuo a achar que foi psicológico, que ela apenas se convenceu que assim foi para justificar o acto).
Mas voltando ao que interessa...
Imaginando que vamos no carro A a 60 km/h e vem uma "besta" (carro B) e nos bate por trás a 100 km/h. A velocidade do impacto é de 40 km/h (velocidade do carro B menos a velocidade do carro A).
A criança está voltada para trás e a cabeça vai para a frente e depois volta para trás.
Agora vamos no carro A a 60 km/h e vem uma besta no carro B a 100 km/h a ultrapassar selvaticamente numa zona sem visibilidade... o embate é frontal... a velocidade do impacto é de 160 km/h ! (velocidade do carro A mais a velocidade do carro B).
A criança está voltada para trás... o impacto empurra a cabeça para trás e esta está apoiada na cadeirinha.
A criança vai voltada para a frente. No primeiro caso a cabeça está protegida a 40 km/h e no segundo caso a cabeça vai para a frente a 160 km... e depois vem para trás... já lesionada.
A cabeça em proporção, relativamente ao tamanho do corpo, é muito maior que a de um adulto.
O que eu acho impressionante é principalmente a resistências dos adultos a uma coisa tão óbviamente protectora das crianças...
Ela refila mais porque não nos vê... e então? Se ela gostar vou deixá-la andar no meio da estrada? É claro que não! Então porque devo eu tentar a sorte?
10 comments:
Que estranho... Percebo a questao da segurança mas cm se mete uma criança de 4 anos virada de costas?! Ela cabe la? Faz-me confusao a criança ir com as pernas tds encolhidas... =\
*bjitos
Bom regresso a casa :)
Admiro-te a persistência e gostava de fazer o mesmo. Mas nunca na vida as pernas do Gustavo caberiam se ele estivesse voltado para trás...
Pois os meus tmb não caberiam com as pernocas para trás, as cadeiras são enormes, acho que nem as conseguiamos montar viradas para trás... Efectivamente todos sabemos que o ideal seria esse, mas nem as cadeiras vêm preparadas, nem os carros...
A tua cadeira é de que marca?
Beijocas
O meu filho anda numa cadeira axis da bebeconfort, virada para a frente, desde que deixou de caber no ovo (e isto com 8 meses de idade; já desde os 6 que andava com as pernas encolhidas). NA altura vimos e revimos todas as cadeiras do mercado. Para o meu carro, não havia uma única dessas que ficam, viradas para trás, que se adaptasse de forma a que ele fosse confortável. Para além disso, ainda insistimos um pouco com a situação, mas o meu bebé já queri olhar para nós e passava TODO o tempo com o pescoço levantado e a cabeça virada para trás a chamar por nós - e olha que não estou a exagerar. (o que seria ainda mais grave em caso de acidente)
Não me arrependo da decisão tomada e nem sequer me considero um "adulto resistente" a nada, ainda para mais quando se fala da segurança do meu filho.
São opiniões... e cada um tem a sua. O que interessa é a consciência de que cada um tem em que está a fazer o melhor para a sua criança. Tudo o resto é irrelevante.
Beijinhos grandes,
Catarina T.
Olá. Tb penso muito nessa questão de que falas. A minha Beatriz tem 16 meses e so agora a virei para a frente.
Tenho familiares que estavam sempre a dizer para a voltar para a frente, mas eu nunca liguei.
Ultimamente achei que ela nao gostava de andar de carro e entao virei para a frente.
Bjs
Cristina
Então e fotos da morenaça?
Estou ansiosa por sábado.
Beijocas
A Rafa já pode andar virada para a frente, mas foi sempre um assunto que me preocupou, e comprar as cadeiras ccertas também.
Beijinhos ansiosos
Amiga coloquei fotos do baptizado da Rafinha, se quiseres espreitar...
Beijinhos com o desejo de uma boa semana
O Pedro deixou de caber na coque aos 9 meses. Ainda assim, a partir dos 6 o rapaz já quase mal cabia, mas eu insisti. cada viagem era uma gritaria constante. Aabámos por comprar uma cadeira do grupo 0+/1 para ele poder ir virado para trás, mas nem a cadeira dava nem o meu carro deixava. resultado, a partir dos 10 meses ele passou a andar virado para a frente, com a cadeira totalmente reclinada, segundo indicações da Pediatra. è claro que a segurança é muito importante, mas ele realmente não cabe e fazer viagens de cerca de 20m todos os dias com ele a gritar nao dá mesmo.
Quanto às questões de segurança, acho que o bom-senso tb impera... uma criança de 4 anos voltada para trás, no mínimo, deve ser pequena demais... ou então irá tão encolhida que não sei.
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