Hoje vou falar de algo que não a minha filhota.
Estava a ler o post da Rita e, resolvi também escrever sobre o assunto.
Eu estou em casa com a minha filha o que faz de mim doméstica...
Vou ser sincera... é a primeira vez que penso nisto :D
Eu não trabalhava em nada que possa dizer que gostasse, embora me considerasse boa naquilo que fazia.
Detesto limpar e arrumar, excepto o quarto da minha filha, mas gosto, como toda a gente, de ter a casa arrumada e limpa.
Vou ser sincera, antes da miúda nascer a minha casa era um caos... não tinha motivação para a arrumar (e sou bastante desarrumada) e sempre tinha a desculpa de trabalhar :)
Hoje em dia já tenho mais gosto na casa.
Em relação a cozinhar já é outra conversa! Adoro cozinhar e... comer!
Gosto de experimentar sabores e, ultimamente, ando a tentar descobrir alguns pratos portugueses que não tenham apenas sabor a sal e gorduras (preconceito que eu tinha em relação à cozinha portuguesa).
Cá em casa usa-se e abusa-se do caril, cominhos, e outras especiarias, legumes e leguminosas e galinha (o G. queixa-se do factor cacarejo). Adoro tartes vegetarianas, comida indiana e chinesa (de preferência boa)... resumindo adoro COMIDA em geral e particular :)
Voltando ao assunto do post.
Cá em casa sabemos fazer de tudo um pouco e, somos utilizadores assíduos da internet e das suas "receitas".
Eu costuro porque ADORO e, porque tenho maquina de costura e o sei devo-o à minha avó e à dona Alice (mestra de costura na Associação dos Artesãos da Região de Lisboa) e porque, como sempre me interessei pelo tema, fui experimentando por mim.
Além da costura sei montar e, pelo menos tentar, arranjar a parte eléctrica da casa. E acho que só não sabe é porque não quer saber (e está no seu direito!).
Antes do 25 de abril as mulheres queixavam-se que tinham de saber de costura e tratar da casa porque era obrigatório, depois da revolução veio um outro extremo que criticava as mulheres que gostavam ou faziam as "tarefas do lar", devia-se apostar era na carreira!
Acho normal os extremos pós opressão, mas já passaram 30 e tal anos... acho que já chega.
Já chega também de achar que há tarefas exclusivas das mulheres e dos homens!
Não pretendo ter a força de um homem, eles ainda não conseguem parir nem dar de mamar, somos diferentes fisicamente. Mas achar que, lá porque sou mulher, não sei melhor que muitos homens trocar uma lâmpada, arranjar a torradeira ou outro qualquer pequeno electrodoméstico simples... haja paciência!
Talvez um dia as ideias sejam outras neste nosso país!
Há também o ficar em casa a tratar da filha. Estou a adorar, mas acho que nem toda a gente pode ou quer fazer assim. Afinal no nosso país não se tem propriamente protecção para as crianças e desprotege-se as mulheres com filhos pequenos. Não se pode ter tudo é verdade: carreira e filhos em casa connosco, mas não temos propriamente a escolha. Temos idades para se poder fazer uma carreira, temos também essa mesma limitação para termos filhos.
É a vida em Portugal, muito diferente da da Holanda... mas elo menos menos temos mais sol! :)
Esta última parte foi escrita a correr porque a Nô acordou, vou voltar para a minha vidinha doméstica :)
Estava a ler o post da Rita e, resolvi também escrever sobre o assunto.
Eu estou em casa com a minha filha o que faz de mim doméstica...
Vou ser sincera... é a primeira vez que penso nisto :D
Eu não trabalhava em nada que possa dizer que gostasse, embora me considerasse boa naquilo que fazia.
Detesto limpar e arrumar, excepto o quarto da minha filha, mas gosto, como toda a gente, de ter a casa arrumada e limpa.
Vou ser sincera, antes da miúda nascer a minha casa era um caos... não tinha motivação para a arrumar (e sou bastante desarrumada) e sempre tinha a desculpa de trabalhar :)
Hoje em dia já tenho mais gosto na casa.
Em relação a cozinhar já é outra conversa! Adoro cozinhar e... comer!
Gosto de experimentar sabores e, ultimamente, ando a tentar descobrir alguns pratos portugueses que não tenham apenas sabor a sal e gorduras (preconceito que eu tinha em relação à cozinha portuguesa).
Cá em casa usa-se e abusa-se do caril, cominhos, e outras especiarias, legumes e leguminosas e galinha (o G. queixa-se do factor cacarejo). Adoro tartes vegetarianas, comida indiana e chinesa (de preferência boa)... resumindo adoro COMIDA em geral e particular :)
Voltando ao assunto do post.
Cá em casa sabemos fazer de tudo um pouco e, somos utilizadores assíduos da internet e das suas "receitas".
Eu costuro porque ADORO e, porque tenho maquina de costura e o sei devo-o à minha avó e à dona Alice (mestra de costura na Associação dos Artesãos da Região de Lisboa) e porque, como sempre me interessei pelo tema, fui experimentando por mim.
Além da costura sei montar e, pelo menos tentar, arranjar a parte eléctrica da casa. E acho que só não sabe é porque não quer saber (e está no seu direito!).
Antes do 25 de abril as mulheres queixavam-se que tinham de saber de costura e tratar da casa porque era obrigatório, depois da revolução veio um outro extremo que criticava as mulheres que gostavam ou faziam as "tarefas do lar", devia-se apostar era na carreira!
Acho normal os extremos pós opressão, mas já passaram 30 e tal anos... acho que já chega.
Já chega também de achar que há tarefas exclusivas das mulheres e dos homens!
Não pretendo ter a força de um homem, eles ainda não conseguem parir nem dar de mamar, somos diferentes fisicamente. Mas achar que, lá porque sou mulher, não sei melhor que muitos homens trocar uma lâmpada, arranjar a torradeira ou outro qualquer pequeno electrodoméstico simples... haja paciência!
Talvez um dia as ideias sejam outras neste nosso país!
Há também o ficar em casa a tratar da filha. Estou a adorar, mas acho que nem toda a gente pode ou quer fazer assim. Afinal no nosso país não se tem propriamente protecção para as crianças e desprotege-se as mulheres com filhos pequenos. Não se pode ter tudo é verdade: carreira e filhos em casa connosco, mas não temos propriamente a escolha. Temos idades para se poder fazer uma carreira, temos também essa mesma limitação para termos filhos.
É a vida em Portugal, muito diferente da da Holanda... mas elo menos menos temos mais sol! :)
Esta última parte foi escrita a correr porque a Nô acordou, vou voltar para a minha vidinha doméstica :)
15 comments:
Olá ana! gostei de te ler hoje,
bjos
Luna
Muito bem, "doméstica"!
:)
Boa semana
Beijinho
eu tb gosto!! :o) pena que já não posso :o)
Bjss
Eu também gosto de fazer essas tarefas e sobretudo de comida não portuguesa - ainda estou para descobrir essa que não é gordurosa...
Quanto ao ficar em casa, por muito que goste de espairecer a cabeça, bem que preferia ser doméstica profissional :) Aproveita!
beijinhos
O médico tb me disse que era um vírus, parece que a rouquidão reina lá no infantário. O chato é que são umas atrás das outras e o puto anda com uma tosse macaca.
Cá em casa já decidi, não sou escrava mas rainha do lar. Temos que dividir tarefas e não vou andar feita doida a fazer as coisas sem ajuda (que é o que acontece na maioria das vezes). Gosto de ter a casa arrumada, especialmente tudo o que diga respeito ao Pedrocas, mas quando não há ajuda bato logo com os 2 pés.
Adoro comer e nota-se mas comida portuguesa sem gorduras nenhumas, só a couvinha cozida em água e sal sem tempero.
Bjks grandes
Nos últimos dias tenho "perdido" umas boas horas do dia a saltitar de blog em blog. Tudo começou no blog da Hope, onde encontrei resposta para a pesquisa que fiz na net: "moinhas gravidez". Surpresa! O blog falava bastante de uma realidade que também a mim me afectou: a infertilidade. A partir daí tem sido espreitar nos diversos endereços para que ela remete e cada história me emociona mais que a outra.
Muitas delas com final feliz, como a minha e como a tua! E o quanto me toca a felicidade de pessoas que nem sequer conheço, mas com quem me sinto identificada de forma inexplicável. Terá sido porque passaram por uma experiência díficil como a minha? Porque me revejo em tantos desabafos, em tantas esperanças? Quando se passa por essa espera, por essa luta, não se esquece nunca mais. Talvez seja mesmo isso.
Tu tens a tua Leonor, eu tenho a minha Laura. Foram 3 anos de espera (nada comparado com outros casos, bem sei), foram 9 meses marcados por sobressaltos vários (sobretudo os primeiros 6), foi um parto para não lembrar, até que a minha menina veio ao mundo e encheu as nossas vidas de uma felicidade indizível.
A Laura tem agora 13 meses e 9 dias. É uma bebé sempre risonha, cheia de energia e cheia de vontades. Adora crianças em geral, delira mesmo só de as ver. São seus iguais e ela reconheceu-o desde muito cedo. Vamos ver se o entusiasmo se manterá com a chegada do bebé que vem a caminho. Receosos de uma longa espera, nem nos preocupámos com contracepções mal deixei de amamentar e passara um tempo razoável (8 meses) e... aconteceu! Estou de 8 semanas. E desta feita tudo correrá mais calmamente (espero).
Desculpa o longo post, mas apeteceu-me partilhar. Que pena não vos ter descoberto quando tanto precisei!
Que a felicidade que transparece nas tuas palavras se mantenha inalterável!
Susana Martins
O meu R. foi ao meu blog e como o teu tem título inglês entrou no teu e disse-me: tens aqui uma "amiga" parecida contigo: desarrumada!!! LOL
Realmente há aqui uns pontos coincidentes... a única diferença é que costuras e eu ainda não aprendi a usar a máquina (embora o R. saiba...).
Que bom que podes ficar em casa, adoraria mas ainda não posso...
Beijinhos
Sabes o que era ideal, podermos trabalhar em part time, por exemplo so de manha e depois de tarde ficar com os nossos bebes. Era bom para eles e optimo para nós!
Beijocas ebons cozinhados!
Cocas :)
Daqui escreve outra doméstica. Arrumar a casa? bem se o fazia quando trabalhava agora tornou-se mais complicado, cozinhar? Adoro, e o André é cá dos meus eheheh
Adoro estar em casa e sou como tu, na minha vida profissional nunca pude dizer que estivesse realizada, sendo assim n perdi nada nesta decisão.
Um beijo à doméstica, que é como quem diz, despenteado, com cheiro a cebola e bolsado LOLOLOL :P
ESTOU A BRINCAR, CLAROOOO!
Sabes acho que essa é uma decisão tão pessoal, que varia tanto, se eu tivesse fihos, e se tivesse possibilidade de optar, acho que tomava a mesma decisão que tu, mas há uns anos atrás eu nem sequer punha essa hipótese de ficar em casa com os filhos.
Beijocas
Tocaste num assunto bastante profundo sem dúvida. Eu sou mulher de carreira, muitos anos viciada em trabalho, chegando a trabalhar 32 horas seguidas.
Ainda continuo a trabalhar, demais até, mas o horário deles é sagrado e espero que assim continue.
A vida doméstica, aborrece-me e apesar de ser bastante organizada e arrumada e muito boa cozinheira, detesto fazer as coisas por rotina..
Beijocas
Amiga passei para te deixar um beijinho grande com carinho
(temos mesmo de nos encontrar.. antes que elas em vez de baloiço prefiram discotecas!! - pois aí seria dificil falarmos! :oP )
(próxima 4ª!! nem que troveje!!! :o) boa?!)
Bjss
Olá..
Eu concordo com a cocas..trabalhar em part time era o idela..sem duvida..
infelizmente a vida nao me permite escolher..
beijocas
yami
Olá, Ana!
Meu nome também é Ana, sou jornalista e trabalho com contéudo colaborativo na Editora Abril.
Encontrei teu site e achei muito bacana. Parabéns! Gostei de ver como gostas de costurar. Então resolvi entrar em contato contigo para ver se pode me ajudar numa missão.
Faço um estudo sobre possibilidades de colaboração de leitores na revista e no site de Manequim.
Não sei se és leitora. Mas independentemente disso, gostaria que me dissesses se és disposta a produzir algum conteúdo para veicular na revista.
Em caso positivo, que tipo de conteúdo gostarias de produzir?
Comentários sobre roupas de celebridades, dúvidas de moda, mostrar as peças que tu faz... Enfim, vale tudo, desde que tenha a ver com o perfil editorial da revista.
Aguardo o teu retorno pelo abrambilla@abril.com.br ok?
Obrigada desde agora!
Um abração!
Post a Comment