Nunca achei importante, não me imagino de vestido branco e não sou religiosa.
Isto não teria nenhuma importância se a lei não fosse tão estúpida (segundo a minha opinião) que "obrigue" os pais de uma criança a estarem ou casados ou em união de facto para partilharem o poder paternal.
Resumindo, quando fomos registar a criança, por acaso perguntámos como ficava o poder paternal. Resposta meio atrapalhada, pedimos para confirmar, e a resposta é: o poder paternal fica só com a mãe. Para alterar esta situação, o pai tem de mudar o BI para a mesma morada da mãe e assim podemos alterar o poder paternal para partilhado.
E isto não é só assim... se eu e ele quiséssemos que o pai ficasse com o poder parental e não a mãe, tínhamos de alterá-lo no tribunal de família.
Resumindo, casem-se que é mais fácil... ou talvez não!
No meu quarto da maternidade estava a mãe do Diogo.
A senhora já tinha 2 filhos de um casamento anterior, e o divórcio saiu 3 dias antes do Diogo nasceu. Assim sendo, para o registar a senhora teve de levar o marido anterior e o futuro marido à conservatória (imaginem o caricato) :) O primeiro para dizer que o filho não é dele, o segundo para dizer que era dele. E depois, como ainda não era casada, voltamos ao meu caso do poder paternal!
Isto não teria nenhuma importância se a lei não fosse tão estúpida (segundo a minha opinião) que "obrigue" os pais de uma criança a estarem ou casados ou em união de facto para partilharem o poder paternal.
Resumindo, quando fomos registar a criança, por acaso perguntámos como ficava o poder paternal. Resposta meio atrapalhada, pedimos para confirmar, e a resposta é: o poder paternal fica só com a mãe. Para alterar esta situação, o pai tem de mudar o BI para a mesma morada da mãe e assim podemos alterar o poder paternal para partilhado.
E isto não é só assim... se eu e ele quiséssemos que o pai ficasse com o poder parental e não a mãe, tínhamos de alterá-lo no tribunal de família.
Resumindo, casem-se que é mais fácil... ou talvez não!
No meu quarto da maternidade estava a mãe do Diogo.
A senhora já tinha 2 filhos de um casamento anterior, e o divórcio saiu 3 dias antes do Diogo nasceu. Assim sendo, para o registar a senhora teve de levar o marido anterior e o futuro marido à conservatória (imaginem o caricato) :) O primeiro para dizer que o filho não é dele, o segundo para dizer que era dele. E depois, como ainda não era casada, voltamos ao meu caso do poder paternal!
A importância do poder paternal:
* O pai não pode matricular a filha na escola, só a mãe.
* O pai não pode andar com a filha sem autorização da mãe.
* O pai não pode realizar muito actos administrativos, só a mãe.
E é óbvio que é chato!!!
Este país confere aos pais (diga-se parte masculina do casal) a completa nulidade.
Parte-se do princípio que a mãe é a única que pode cuidar dos filhos! E vê-se com cada mãe! E é claro com cada pai!
Parte-se do princípio que a mãe é a única que pode cuidar dos filhos! E vê-se com cada mãe! E é claro com cada pai!
Mas a questão mantém-se e as pessoas não são avisadas deste "pequeno pormenor" da vida quotidiana...
7 comments:
Vi agora o teu comentário no meu outro cantinho, fiquei intrigada e fui verificar aos leitores convidados e tu és um deles, não sei porque não consegues entrar, já experimentas-te?
Olha porque não me deixas ficar o teu mail, que faço-te novamente o convite?
Se não conseguires entrar deixa ficar no outro cantinho, tá?
Boa semana, jinhos
Olá linda..
Pois afinal nao podemos viver só como nós queremos e sim pelas lei que imperam..mas ás vezes nao funcionam
beijocas linda
yami
comentaários para ké? vivemos no país das brucacias.
afinal não sou a única com problemas no blog deve ser problema com o servidor.
beijos
Luna e Migas
Palavras para quê? E viva a burocracia! :S
Beijocas
Se forem ao tribunal de familia fazem um requerimento no Ministério publico para o poder paternal ser exercido pelos 2. Acho que até nem se paga nada, mas ficam com um documento para apresentar em qq lado, seja pra inscrever a criança numa escola, seja para viajar com ela.
Eu passei pelo mesmo para registar a Mi. Eu cá e o pai em Ponta Delgada, foi lindo :P
Aqui em Macau também é bastante complicadoporque houve casos de raptos de pais que raptaram filhos às mães e agora tirar documentos, etc, quer a pessoa seja casada ou não é preciso a assinatura dos dois pais presencial, com a vantagem de poder ir lá o pai e depois a mãe. E eu que casei para facilitar as papeladas...
Bjs
Post a Comment